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Com a redução do consumo em stand-by pode poupar até 160 euros

Desligar tudo, ou quase tudo o que tem em casa, é decisivo para baixar a fatura da eletricidade. Foram acompanhadas famílias que ficaram com um potencial de poupança até cerca de 160 euros por ano, com a redução do consumo em stand-by.


Experimente desligar da tomada todos os aparelhos que, mesmo depois de aparentemente inanimados, continuam ligados, ostentando uma luz de presença (ou não). A box, o televisor, o router, a impressora, o micro-ondas, a máquina de café ou aquela aparelhagem de som antiga à qual pouco uso dá. Se não os estiver a usar, retire-os da tomada. Um mês ou dois decorridos sobre este apagão aplicado ao stand-by, compare a conta nova da eletricidade com as anteriores. A redução de um mês pode saltar à vista, sobretudo se a multiplicar por doze.


Foram escolhidas quinze famílias representativas da realidade portuguesa e divididas em grupos por tipo de tecnologia e equipamento utilizados em casa, que aderiram à experiência espartana nos consumos em stand-by entre janeiro e março. No mínimo, os agregados poupam 15 euros por ano e no máximo, 158 euros. As famílias em causa foram acompanhadas no âmbito do Clear 2.0, projeto que pretende facilitar e consciencializar os consumidores para investirem em energias renováveis.


Se nunca desligasse duas lâmpadas de casa, isso seria o consumo de um ano inteiro em stand-by, ou seja, 51 euros por ano. É uma das imagens possíveis para ter uma noção do que representa não desligar o stand-by do conjunto de aparelhos indicados.


Extensão elétrica chumba por falhas de segurança


Aliadas na redução deste gasto sub-reptício são as extensões elétricas. Estes aparelhos garantem que, de uma só vez, vários aparelhos ficam desligados por completo. O potencial de poupança que oferecem depende dos aparelhos aos quais estiverem ligados, e será tanto maior quanto o seu consumo em stand-by.


Foram testadas 20 extensões elétricas, 11 das quais com proteção contra as perturbações da rede elétrica e nove modelos sem proteção. A diferença de desempenho entre os dois tipos de aparelhos não é muito acentuada. No que se refere à segurança, há uma única exceção. A da extensão simples ter falhado na segurança elétrica, a Electraline 6T 1,5M YLK-GS-R6BK. Por se ter revelado perigosa, foi eliminada. Os problemas colocaram-se ao nível da resistência mecânica e da resistência ao fogo. No ensaio, as chamas não se autoextinguiram até 30 segundos após a remoção do fio incandescente, o que é uma não-conformidade grave, resultado que já foi reportado à Autoridade de Segurança Alimentar e Económica e à Direção-Geral do Consumidor.


Fonte: Jornal Económico


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